Jogo da vida...

Todos, ao nascer, recebem as cartas a que têm direito. Uns recebem vários ases, outros ficam repletos de curingas, outros não tem nada que preste nas mãos. Cabe a cada jogador comprar, descartar, fazer seu jogo. Isso inclui trapaças? Não! Isso inclui perspicácia, senso de oportunidade, concentração. Enganam-se quem pensa que vai vencer sempre. Não existe auge eterno, a não ser para os gênios. Como eles são meia dúzia, cabe a nós, simples mortais, reconhecer o momento certo de agir!

Pensamentos

"Aquele que conhece os outros é sábio. Aquele que conhece a si mesmo é iluminado. Aquele que vence os outros é forte. Aquele que vence a si mesmo é poderoso. Aquele que conhece a alegria é rico. Seja humilde, e permanecerás íntegro. Curva-te, e permanecerás ereto. Esvazia-te, e permanecerás repleto. Gasta-te, e permanecerás novo. O sábio não se exibe, e por isso brilha. Ele não se faz notar, e por isso é notado. Ele não se elogia, e por isso tem mérito. E, porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele." (Lao Tsé).

Pensamentos

Uma semente foi semeada, foi bem regada e brotou. Seja um sentimento, uma relação, um projeto ou o que quer que seja. Algo se desenvolve em larga velocidade e em breve você verá realizado algo que antes era apenas sonho. A força vital do vento expande as fundações da terra e tudo se alarga, sendo bem provável que o resultado final seja bem maior do que você havia originalmente imaginado. Só que não é uma situação em que você pode ficar de braços cruzados simplesmente olhando a beleza de algo que se desenvolve. Mais do que nunca, é preciso interferir. A distração, nesta etapa do processo, pode ser fatal! Pior ainda é quando começamos a contar tolamente com o ovo antes da galinha botar e depois damos com os burros n'água.

Pensamentos: desilusão

Vamos refletir a respeito da palavra DESILUSÃO. Sei que ela é uma palavra feia e que ninguém gosta de se desiludir. Mas você já parou para pensar que ela, a desilusão, nada mais é do que uma grande libertação? Significa que você tinha se iludido, estava vendo as coisas ou as pessoas de uma forma que não condizia com aquilo que você esperava e que a fantasia chegou ao fim, deixando você livre para procurar em terrenos mais férteis. Todavia, dói mais ainda não reagir. E reagir significa se implicar no processo, parando para pensar em como nós mesmos criamos estas situações fantasiosas que tanto nos chateiam depois. Não coloque a culpa nos outros, na maioria das vezes, ninguém nos engana. Somos nós que não vemos o que está na nossa cara ou preferimos não ver porque a fantasia é mais gostosa. E, mais importante: não permita que este momento perdure em sua existência como ressentimento, mágoa ou comportamento de vítima.

Dica cultural

Não dá para perder, a partir do dia 14 de fevereiro, a exposição ÍNDIA no CCBB (Rua Álvares Penteado, 112. Sé) com mais de 350 peças, entre esculturas, pinturas, tecidos, instrumentos musicais, artefatos datados a partir de 200 a.C.